segunda-feira, 4 de março de 2013

Joguinho-Inho



A vida de ex-bbb pode ser bem triste se a pessoa não tiver a estrela de uma Grazi Massafera ou a competência de um Jean Wyllis. O que deveria ser um início se torna um meio de vida.
São muitos eventos no começo, posam para ensaios sensuais (o ápice da carreira de várias sisters), fazem contatos que de vez em quando descolam uma notinha no EGO.
Há os que conseguem emprego fora da Globo, em emissoras abertas. Esses têm sorte, comparados aos outros.

Existem também aqueles que não veem no BBB uma carreira. Passam pelos 15 minutos de fama e seguem seu caminho. É o caso do P.A do BBB5 que depois de um período na mídia constituiu família e arranjou um bom emprego. Adriana do BBB11 ainda faz ensaios, desfiles e posta fotos em redes sociais, mas continua estudando odontologia. Tati Pink e Ana do BBB9 viveram seus minutinhos e depois se tornaram empresárias. Nenhuma das duas precisa se enrolar em luzes de Natal para conseguir uma notinha em sites de celebridade.
São muitos os exemplos de ex-bbbs que não viraram sub celebridades profissionais. É o caso do próprio Dhomini.

Estou falando isso para comparar a serenidade do Dhomini, do João Maurício (bbb12) e do Michel e da Elenita (bbb10) ao sair do jogo, com os pitis que a Anamara dá sempre que não se acredita favorita. O desespero dela tem fundamento. Maroca teve uma vida dura e sabe que o futuro de quem deseja viver como ex-bbb é tão duro quanto. Dessa vez não haverá Playboy ou ilusão de carreira como atriz e apresentadora. É o que explica a fixação de Fani por ganhar um carro. Ambas já espremeram suas participações no programa ao máximo e sabem bem que suas opções são limitadas.

E infelizmente as veteranas conseguiram muito mais que reavivar sua imagem na mídia. Conseguiram substituir as boas lembranças das edições passadas por algo triste e um tanto decadente.
Fani que ficou conhecida no BBB7 por ser divertida, bem resolvida e um  vulcão sexual hoje só aparece na edição se está caindo de bêbada, dando escândalo por motivos banais ou chorando desconsoladamente. Pode ser ótima pessoa aqui fora, mas muitos participantes são. Defender a permanência da Fani porque ela é maravilhosa no mundo real não é diferente de dar o prêmio para os “pobrinhos”. É quase tão ruim (para não dizer infantil)  quanto achar que alguém deve sair do programa por ter falado mal do Luan Santana ou do Restart. Fatores externos não deviam ser levados em consideração ao se julgar os participantes.
Não tenho o menor prazer em fazer essa constatação. Fiquei muito feliz quando Bial anunciou seu nome para voltar, mas até hoje não houve nenhuma grande jogada, nenhuma gargalhada fruto de sua participação.
Da Nat, há pouco o que dizer, só que ela é irrelevante para o jogo e morre de medo de se comprometer.
 Anamara cada vez mais descompensada e ressentida, mas ainda é a única das três que rendeu bons momentos no BBB13. Ela se perdeu na própria necessidade e isso é uma pena.
Se não fossem veteranas seriam tratadas pela torcida da mesma maneira que Marien.

A percepção de que o BBB é uma carreira, atrapalha o programa e impede que muita gente interessante se candidate. A presença das três comadres trouxe para o jogo essa questão.
Já não espero muito dessa edição, só que o ganhador seja eleito por mérito e não por acaso.