Eu simplesmente não consigo deixar de gostar da Monique. Digam o que quiserem, sim, a Mona muitas vezes jogou mal, se aproximou das pessoas erradas e é cheia de mimimi. O jogo da Monique não era com a Selva, é um jogo camicase que disputa com ela mesma. A torcida contrária costuma chamá-la de falsa, mas esse é o ultimo adjetivo que corresponde à Monique. Abriu para o público quem é desde o inicio, colocou sobre a mesa não só a imagem que quer projetar, mas também os seus defeitos, neuras e idiossincrasias.
Monique sou eu chorando porque uma roupa não me serviu, falando muito mais do que devo quando estou brava, explodindo com pessoas próximas que não tem nada a ver com meu estado de espírito, me sentindo um nada por qualquer bobagem que aconteça. Monique é minhas amigas e seus relacionamentos conturbados, pautados às vezes em carência, às vezes em impulsividade, fazendo tudo errado porque não percebem o valor que têm. É aquela garota que se torna o centro das atenções mesmo não sendo a mais bonita ou sofisticada do grupo, e que arrasta consigo o humor da casa para os dois extremos.
Monique é humana, passional, inconseqüente, insegura, sincera e engraçada. Se não fosse, não teria dado tantas cabeçadas, teria se protegido, resguardado sua imagem, pensado no julgamento do público e se tornado outra planta ornamental dentro do BBB. Se não pelo jogo, então pelo menos por sua coragem em ser quem é, Monique merece ficar!
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